O primeiro dia que te vi...

Essa é a primeira carta de muitas, embora prefira escrever no papel, aqui vai ficar eternizado

4/24/20253 min read

photo of white staircase
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O primeiro dia que te vi...
A primeira vez que te vi, pensei: "Meu Deus, essa menina só pode ter saído de um sonho." Idêntica a tudo o que eu pedi para Deus.
Naquele dia, eu fiz uma oração: “É ela, Senhor.”

Pra falar a verdade, eu não estava querendo um relacionamento.
Estava muito focado nos meus objetivos, metas e planos.
Pensava em conquistar o mundo primeiro, pra só depois procurar alguém.
Queria ser piloto de avião, ter umas 5 empresas, abrir umas 3 farmácias, viajar o mundo, passar em umas 8 certificações financeiras...
E só então pensar em encontrar alguém.

Mas aí eu vi você...
E, por um instante, um sentimento que eu não sentia há muito tempo voltou ao meu coração.
Desde aquele dia, minha missão era: “Como eu vou falar com essa menina?”
Comecei a bolar formas, e fazer planos.
Me imaginava conversando com você, ao seu lado, ficava planejando esse encontro na minha mente.
Planejei a conversa várias e várias vezes.
Achei que seria super complicado, afinal, sou extremamente tímido, mas...

Mas simplesmente... fluiu.

O que eu achava difícil, com você foi leve.
O que eu achava complicado, com você foi fácil.
Eu disse "eu te amo" sem precisar fazer esforço.
De repente me vi sentado ao seu lado, todo tímido, conversando e te elogiando sem medo.

E foi aí que eu entendi:
O amor verdadeiro não é como a maioria das pessoas experimentaram — turbulento, barulhento, cansativo.
O amor é leve.
É como uma dança.
Como uma brisa suave do vento.
Como um café quente no final da tarde.
É como uma tarde chuvosa.
E eu só vi o amor... porque eu vi você.

E 11 dias depois, de te pedi em namoro estou aqui.
Talvez, pra muita gente, isso seja loucura.
Afinal, como se ama alguém em 11 dias?
Mas, na real, o amor é uma loucura mesmo.
É decidir amar os defeitos e falhas de alguém.
É decidir estar junto nos dias felizes e nos difíceis.
É sair da casa dos pais e morar com alguém que antes era um completo estranho.

O amor é uma escolha.
E eu vou te escolher todos os dias, Ana Laura.
Mesmo nos dias em que você me irritar kkkkk, ou quando eu estiver estressado, ou quando a gente brigar por bobagem.

Estou escrevendo essa carta há alguns minutos.
E esse site, estou fazendo há algumas horas.
E só o amor faz a gente gastar horas fazendo algo cuja única vantagem é tirar um sorriso do rosto da outra pessoa.

Não vai trazer dinheiro.
Não vai trazer conhecimento.
Parece até uma coisa idiota kkkkkk.

Mas é aí que tá a graça.
Porque eu passaria várias e várias outras horas criando outros sites só pra te ver feliz.

Acho que o amor é isso:
Surpreender em dias comuns.
Pq afinal os dias não são comuns.
A gente só tem uma vida pra viver.

Por isso quero juntar todo o dinheiro que eu conseguir, e sair por aí com você.
Seja no sofá aconchegante da sua casa, ou em alguma praia paradisíaca em algum lugar do mundo.
Só nós dois.
Porque, sinceramente? Eu nem gosto de muita gente kkkkkk.

Eu sei que, quando você ler tudo isso, vai ficar feliz e com um sorriso bobo.
Talvez até se sinta na obrigação de fazer algo pra retribuir.
Mas não precisa.
De verdade.

Eu digo e repito: se sinta amada.
Esse sempre foi o papel do homem, né?
Amar como Cristo amou a Igreja.
Um amor que não pede nada em troca.
Que simplesmente... ama.

Te amo, minha linda.
Amei te conhecer.
Espero que as cartas nunca acabem.

Mas, se daqui a uns 100 anos as pessoas pararem de escrever cartas,
e tudo estiver num mundo totalmente digital,
que as minhas palavras estejam eternizadas aqui.

Porque esses registros — esses fragmentos de códigos, essas memórias em código — nunca se apagam da internet.

Te amo, linda.